Volto às sugestões ao ministro do Esporte, Aldo Rebelo, enviadas por um atento leitor:
- Abandono da rede dos Centros de Excelência – CENESP, instalados em oito universidades públicas. Esses centros concentram parte da elite de especialistas em esporte (na maioria doutores),que estão absolutamente à míngua de recursos para desenvolver suas tarefas. Exatamente o contrário do que ocorre com várias ONGs suspeitas de corrupção. O desperdício da cultura acadêmica voltada para o desenvolvimento do esporte é evidente.
- Atualizar a composição do Conselho Nacional de Esportes para que atue como órgão assessor de fato ao gabinete do ministro.
- Lei de Incentivo ao Esporte: necessidade de reformular os processos de concessão, fixando modalidades prioritárias. Há informações de que não faltam no Ministério funcionários que oferecem assessoria para elaborar projetos ou adaptá-los às exigências da lei.
- Conferência Nacional do Esporte: leitura das decisões dos três eventos já realizados, pois ali estão fixadas as prioridades para a pasta, nunca obedecidas. Mesmo com o aparelhamento do ministério e das conferências, tem muita coisa importante nesses documentos.
- Estrutura funcional: desmontar urgentemente a estrutura viciada que ficou com a saída de Orlando Silva. O processo de corrupção que ali se instalou não é trabalho isolado e tem objetivos políticos que extrapolam os interesses do esporte nacional.
Finalmente – e atenção, Senhor Ministro:
Mande fiscalizar, por favor, o contrato com o Consórcio Copa 2014, empresa de São Paulo, sem transparência, apesar de receber muito dinheiro dos cofres públicos.
Há dois meses, o repórter Roberto Pereira de Souza, do UOL Esporte, vasculhou este assunto. O preço original do contrato, de R$ 13,1 milhões, em 2009, saltou para R$ 40 milhões. Estranho, muito estranho. Se ao menos se soubesse o resultado dos serviços que presta...
Por José da Cruz às 21h18
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