O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, reconheceu publicamente que o Estado foi omisso no planejamento e execução de políticas para o desporto escolar.
“Temos que nos preocupar com o esporte escolar. O Estado foi omisso nessa área. As escolas do Nordeste, por exemplo, não contam com nenhuma infraestrutura para a prática desportiva. As Olimpíadas nos fazem pensar nessa situação e tentar corrigi-la por meio de uma política definida.”
A manifestação foi num seminário realizado hoje no Rio de Janeiro, conforme a notícia a seguir.
Ministério do Esporte
Da Assessoria de Imprensa
Rio – O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, participou na manhã desta segunda-feira (05.12), no Rio de Janeiro, do 5º Seminário “Rio Cidade Sede – Não é para os atletas que as Olimpíadas já começaram”, realizado pelos jornais O Globo e Extra, no Centro de Convenções da Bolsa de Valores. Sob o tema “O papel do governo federal no orçamento dos Jogos”, o ministro abriu o evento com uma palestra em que detalhou as ações para garantir o sucesso da competição e o legado para a sociedade.
Segundo o ministro, as Olimpíadas são oportunidade para valorizar o esporte como fundamento do desenvolvimento social e humano. “O principal legado é a permanência, a continuidade. Devemos ampliar os horizontes do esporte e consolidá-lo na mentalidade do povo brasileiro, além de garantir melhorias na infraestrutura da cidade, do estado e do pa ís.”
Aldo Rebelo destacou as ações do ministério para estruturar e financiar modalidades esportivas, como o Bolsa-Atleta, a Lei de Incentivo ao Esporte e a Lei Agnelo/Piva: “O Bolsa-Atleta é o maior programa do mundo de patrocínio individual de atletas. A presidenta Dilma Rousseff nos orienta para ampliar o alcance, com o objetivo de transformar o Brasil numa potência olímpica”.
Esporte escolar
Segundo o ministro, as Olimpíadas são oportunidade para valorizar o esporte como fundamento do desenvolvimento social e humano. “O principal legado é a permanência, a continuidade. Devemos ampliar os horizontes do esporte e consolidá-lo na mentalidade do povo brasileiro, além de garantir melhorias na infraestrutura da cidade, do estado e do pa ís.”
Aldo Rebelo destacou as ações do ministério para estruturar e financiar modalidades esportivas, como o Bolsa-Atleta, a Lei de Incentivo ao Esporte e a Lei Agnelo/Piva: “O Bolsa-Atleta é o maior programa do mundo de patrocínio individual de atletas. A presidenta Dilma Rousseff nos orienta para ampliar o alcance, com o objetivo de transformar o Brasil numa potência olímpica”.
Esporte escolar
O ministro destacou que a participação do poder público nos Jogos Rio 2016 não se limita aos R$ 23,2 bilhões previstos no orçamento da competição, relativos ao planejamento e à execução de obras e serviços. “Temos que nos preocupar com o esporte escolar. O Estado foi omisso nessa área. As escolas do Nordeste, por exemplo, não contam com nenhuma infraestrutura para a prática desportiva. As Olimpíadas nos fazem pensar nessa situação e tentar corrigi-la por meio de uma política definida.”
De acordo com Rebelo, o sucesso dos Jogos Rio 2016 depende do esforço de cooperação entre município, estado e União: “Para isso foi criada a Autoridade Pública Olímpica (APO), um consórcio diferenciado, que tem a experiência e a inteligência de Márcio Fortes em seu comando”. O ministro ressaltou a importância da medida tomada pela presidenta Dilma no mês passado, que transferiu a coordenação da APO do Ministério do Planejamento para o Esporte. “Após uma fase de estruturação do órgão, é natural que o processo de execução fique a cargo do Ministério do Esporte.”
Aldo Rebelo apontou como outra importante ação do governo federal a criação da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), no último dia 30 de novembro: “O Brasil demonstra com firmeza que está investindo no esporte limpo”.
Integração
Aldo Rebelo avaliou o impacto econômico dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos, que extrapola o Rio de Janeiro: “Um estudo da Fundação Instituto de Administração (FIA) aponta efeitos positivos sobre 55 setores da economia, no município, no estado e no país. Estive em Vitória há alguns dias e vi que o Espírito Santo se prepara para também participar das Olimpíadas. Temos já instalados ou em preparação vários centros olímpicos, do Amazonas ao Rio Grande do Sul.”
Para reforçar a necessidade de integração, o ministro lembrou convênio assinado na semana passada entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e o Exército para a preparação de atletas brasileiros visando aos Jogos de 2016: “Temos de aproveitar a cultura, a inteligência e a infraestrutura esportiva das Forças Armadas. O mesmo se aplica às universidades, que atualizam o estado da arte e a prática da educação física”.
Meio ambiente
Também participaram do seminário desta segunda-feira o diretor de Sustentabilidade dos Jogos Olímpicos Londres 2012, Dan Epstein, o presidente da Autoridade Pública Olímpica (APO), Marcio Fortes, a presidente da Empresa Olímpica Municipal, Maria Sílvia Bastos Marques, e o diretor-geral do Comitê Organizador Rio 2016, Leonardo Gryner.
Epstein defendeu o investimento em ações de preservação ambiental no planejamento orçamentário das Olimpíadas. Fortes, Maria Síliva e Gryner debateram a “Responsabilidade na construção e gestão do planejamento orçamentário dos Jogos Rio 2012”.
Por José da Cruz às 21h42
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